segunda-feira, 20 de julho de 2009

Alowww!!!

ta ai meu blog ainda não esta completo pois obrigaçoes pessoas e a proria pesquisa estão levando meu tempo... mais jaja vai estar otimo
http://docrealfant.blogspot.com/
paz a todos

domingo, 12 de julho de 2009

A arte de graffitar


A busca de alguma coisa. É isto que os grafieiros desejam quando enchem as nossas paredes de desenhos, cores, contornos e muito mais... Para estes jovens as paredes não são, apenas uma superfície mas, uma dimensão espacial própria, aberta às suas obsessões, esperando por mais um jato de spray para ganhar forma.
O graffiti não é nenhuma forma gratuita de vandalismo sobre o património público ou propriedade privada. Muito pelo contrário. Quem pega numa lata não pretende dar largas a um desejo de destruição, mas sim mostrar a sua criatividade.
Os graffitis tanto incluem mensagens de natureza reivindicativa, como recados para a mãe, a namorada, um amigo ou simplesmente uma dedicatória... O graffiti é uma arte que pode servir de suporte a críticas à cidade e à sociedade. Afinal tudo é possível com uma lata na mão!


Neste mundo eles criam linguagens próprias como crew, a que pertence, Dimensão Subterrânea, demonstra bem este desejo de estar fora, de pertencer a um mundo que todos vêem, mas que nem todos são capazes de sentir ou sequer apreender. Há nestes jovens uma urgência de expressão artística, uma necessidade de levar para as paredes a sua identidade, mesmo que transformada, dissimulada pelos códigos e linguagens que partilham entre si.


Continua..
Estou postando aqui o endereço do meu blog com o vídeo do ensaio de fotos que fiz e outras fotos de referências de filmes como " A Vila"(M. Night Shyamalan) e "Desejo e Reparação"(Joe Wright), que retratam bem sobre o objetivo do meu trabalho.

http://dimensoesocultas.blogspot.com/

terça-feira, 16 de junho de 2009

Uma conversa e uma viagem

O grande escritor Machado de Assis, já havia retratado em uma de suas obras,algo muito comum na cidade em que vivemos. Segue um recorte da Obra Machadiana.

"Uma noite, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu o conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos.
A viagem curta, e os versos por ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes: tanto que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.
-Continue, disse eu acordando.
-já acabei, murmurou ele.
-São muitos bonitos.
Viu-lhe fazer um gesto (...)

(...) e acabou alcunhando-me Dom Casmurro.
(...) Não consultes dicionário.Casmurro não está aqui no sentido que lhe dão, mas no que lhe pô0s o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fun dos de fidalgo. Tudo por estar cochilando.(...)"

(Assis, Machado. Dom Casmurro, pág. 15, Ed. Klick Clássicos O Globo)

Todos já viveram algo parecido com o acontecimento machadiano, se não vivenciaram, já presenciou algo similar.
Seja numa viagem de ônibus, trem ou metrô, já conversaram com pessoas desconhecidas, ou não.

Carla, uma passageira de uma companhia de ônibus da cidade de Nova Iguaçu, diz:

-Uma conversa no ônibus começa por qualquer motivo.

(Quais motivos?)

- Ah!, pode ser porque alguém ajudou outra pessoa, por exemplo.

(Isso já aconteceu com você?)

- Sim, algumas vezes.

(Se lembra de alguma?)

-mais ou menos. Tipo, uma moça estava cheia de sacolas, toda atrapalhada, ai fui ajudar, ai depois ela sentou do meu lado começou a conversar e contar o que eram os objetos e pra quem eram, e muitas coisas mais.

(E você, falou coisas pessoais suas para ela?)

- Nesse dia não, só a escutei mesmo, mas já comentei coisas pessoas com pessoas de ônibus.

(Você acha que esse tipo de conversas acontecem mais entre mulheres?)

- Olha,sim e não. Acho que as mulheres acabam puxando assuntos com mulheres, mas homens também tentam puxar assun tos com mulheres, mas pra mim, acho um poucodesconfortavél, mas homens acabam conversando entre eles também.

Segundo Janice Caifa, em sua obra "Ensaios e etnografias, aventura das cidades", ela diz:

"No transporte coletivo urbano gera-se
um espaço muito singular de comunicação
são desconhecidos, completamente estranhos
uns aos outros, que se deslocam- às vezes por
um longo período- juntos, lado a lado."
Muitas vezes por se deslocarem de um ponto ao outro, no mesmo horário, de desconhecidos passam a ser conhecidos de viagens.
Como diz Angélica, que pega sempre a mesma condução para ir à faculdade.
-Quando comecei ir à faculdade, eu observava que muitas pessoas se conheciam no ônibus.
Conversavam, brincavam, o motrista sempre copmentava com a cobradora que tal pessoa não chegou no tempo de pegar o ônibus.
(Você depois passou a conhecer alguém?)
- Só com a cobradora, como eu sempre sento perto dela, ai às vezes ela puxa assunto do tipo sobre a facul, mas acaba sempre conhecendo alguém de vista cumprimentando e tal, mas as vezes puxam assunto comigo e eu converso.
(De que tipo?)
- Sempre começam algum assunto sobre algo que ocorreu dentro do ômibus ou no trajeto, mas logo a pessoa desce ou o assunto acaba mesmo.
Pode se comprar as histórias de ônibus ou de qualquer coletivo com contos estilo Alan Poe, já que tem que ser curtos para que não seja interrompido antes do fim, nesse caso não uma para recomeçar depois, mas sim porque um dos participantes da conversa terá que deixar o coletivo.
Na obra de Janice, ela diz:
"Esses desconhecidos com que cruzamos na rua ou que encontramos no ônibus
os estranhos que não podemos localizar muito bem, ao comtrário das figuras conhecidas dos meios familiares, nos fazem vislumbrar a possibilidade de outras experiências, outras vidas diferentes da nossa: outros mundos (...)
Outrem desterroriza as identidades ao distrair com outros mundos possíveis.(...)
Uma fascinação da cidade é o vislumbrardesses possíveis na evervescência da variedade de outros no confronto com a diversidade que nos apresenta outras vidas , outros mundos desconhecidos.
Precisamente, quando o outro fala em qualquer situação de enunciação e inclusive a cidade entre estranhos ou nos ônibus, o que ocorre? Ele confere uam realidade possível, "uma certa realidade", escreve Deluze.(...)"
Atravez de conversas em coletivos podemos sair do nosso "mundo" e vivenciar "mundos" diferentes, ou perceber que todos tem seus problemas, suas igualdades e desigualdades.
O ouvinte dessas histórias compõe mentalmente o mundo do outro dentro de sua visão, dentro de seus conhecimentos, ou seja, histórias reais e imagens não tão reais assim, já que ambos não se conhecem.
Segundo Janice, estar ntre estranhos é livrar-se em algum grau de sua identidade ou sua definição.
Nos momentos que cada um se permite ouvir o outro e participar de fragmentos de uma vida desconhecida, deixaa de lado a sua própria vida mesmo que por alguns instantes.
São muitos fatores que levam as conversas, comigo mesmo já aconteceram muitas vezes, apesar de não ser muito fã de conversar em coletivos. Um certo dia saindo da Pavuna para NI, entrou uma senhora com 2 crianças e um bebê, e estavam tentando fechar o carrinho e por acaso era igual ao que minha mãe usou quando eu era bebê, pronto foi só minha mãe ajudar, para começar as histórias nostálgicas.
Depois que comecei a pesquisar, refletir sobre os ambientes dos coletivos, percebi que em coletivos que tem ar condicionado, não se tem muitas conversas, é como se o ambiente fechado e silencioso já que não se tem ruído, nenhum barulho entrando, é como se inibisse as pessoas. Mas esses momentos de silêncio asoluto nem sempre são mantidos, às vezes são quebrados por algum vendedor de doces e/ou biscoitos.
Um dos coletivos que se mantêm quae que em silêncio por completo, e já que é proíbida a entrada de vendedores, é o metrô, ou até mesmo o trem de arcondicionado, mas mesmo sendo um ambiente quase que mórbito, desconfortável, já que ficam todos um de frente para o outro, nunca se viram e não tem muito o que se fazer nos vagões, se engana que o silêncio nunca é quebrado, nos momentos da famosa "hora do rush", as estações mega lotadas, vagões hiperlotados, e ainda com a lei que proíbe que homens utilizem certos vagões exclusivos das mulheres, as se algum apressado por engano entrar em um deles, começa o falatório, é ocmo se todas se conhecessem e se juntam para irem contra o sujeito apressado, que por engano ali foi parar.
Janice em uma outra obra, "Solidão Povoada: Viagens silenciosasno metrô do Rio de Janeiro" diz que:
"(...) podemos ver o metrô como um equipamento coletivo. Esse conceito está ligado às cidades e figura em estudos de urbanismo e planos de desenvolvimento.
Trata-se resumidamente, de um dispositivo urbano de uso coletivo.(...)"
"(...)Félix Guattari, observa, que os equipamentos coletivos de circulação são dispositivos de produção e de antiprodução. É que nesses equipamentos tanto se permite circular, quanto se impede a circulação, em diversos graus e medidas.
Nos direcionamentos do passageiro no espaço do metrô Rio, e também nas determinações mais flagrantes normalizadoras - não ultrapasse a faixa amarela, proíbido se sentar no chão, proíbido fotografar - encontramos essse aspecto de impedimento á circulação.(...) o metrô em geral, e também o nosso metrô do Rio de Janeiro, realiza muito bem esse aspecto do equipamento coletivo. (...)"
"O encontro coletivo de desconhecido, tão emblemático das cidades, passa em algum grau pelo funcionamento de equipamentos coletivos, ou seja, pelo uso coletivo de equipamentos urbanos que funcionam em parte estipulando regras. (...)"
Talvez, pelo ambiente "metroíco", ser tão cheio de regras e pelo fato do tempo-espaço de uma estação para outra ser tão curto, que não seja realizada muitas conversas entre desconhecidoa. Apesar das conversas não serem tão comuns, existem outras atividades que marcam esse ambiente. Algumas pessoas preferem ler durante o trajeto, pode se perceber que a leitura é bem variada, desde jornais, passando por vários tipos de livros e até mesmo as revistas de caça-palavras e atividades afins.
A cineasta Consuelo Lins, apresenta em seu video "Leituras", como é o interior de uma viagem de metrô, porém no de Pari, onde as pessoas tem o alto costume da leitura, o curta de Guilherme Martinez, "Gratte-Papier" (Palavras Grifadas), também com pano de fundo o metrô de Paris apresenta de uma forma diferente o hábito de leitura.
O filme "Minha ex-supernamorada", tem yma cena logo no início, em que um dos personagens se aproxima de uma mulher (personagem principal) e se apresenta mas com intenções de sair com ela. Cena que não acontece apenas no cinema, também é possível ocorrer na vida real, como diz uma passageira.
- Ah, já aconteceu de virem sentar do meu lado, puxarem assunto, e no meio da conversa pegar meu numero email, para sair, eu não dei, mas... já aconteceu.
Em Solidão Povoada, Janice diz:
"O silêncio no metrô do RJ é um silêncio denso porque se dá num meio coletivo heterogêneo onde mundos estranhos se expõem em algum grau para nós, compondo a nossa experiência. Ali somos parte dessa cena e nos expomos também como maus uma descontinuídade nesse meio diverso em que estranos se encontram.(... )
"(...) O silêncio não é a falta de contato, mas algo que se cultiva, em que se investe dadas as condições da viagem. Um silêncio povoado de presenças, de curiosidade e de contemplação. (...)"
No ônibus ainda é mais fácil utilizar o espaço-tempo do trajeto, as acentos sao expostos de modo diferente dos trens e metrôs, só com a pessoa ao lado, quando você não a conhece que fica um "ar" estranho, mas sempre tem uma situação que ocorre que acaba "quebrando" o gêlo. Nos coletivos que andam sobre trilhos é mais complicado, os acentos são expostos de modo que fiquem todos ou quase todos, um de frente para o outro e nem sempre tem situações que "quebram" o gêlo das viagens.
Link do blog no wordpress

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Agenda

Próximo encontro:

Alimentar blog coletivo.
Montar blog do projeto-ensaio e colocar link no blog coletivo.

Encontro 10/06

Caros,
Como já devem saber, hoje o nosso encontro será mais cedo na ELC, às 17:00. Não esqueçam de levar o material combinado para discutirmos e avançarmos nos projetos.
Até lá!
Fernanda

sábado, 30 de maio de 2009

Coletivos

Boa noite galera.

Ainda estou pendente c os textos, estou na casa da minha tia em SP, mas estou nesse momento fazendo uma pesquisa de videos sobre o tema do meu trabalho que é sobre conversas em coletivos, e encontrei alguns, aqui estão para darem uma visualizada, são bem divertidos.

Não consegui postar mas deixo o link.

http://www.youtube.com/watch?v=iCrSlsLIhc0&feature=related

E claro não tem só o nosso método de linguagem numa conversa, achei esse video de conversas de deficientes auditivos em ônibus.

http://www.youtube.com/watch?v=Z94V7CmERVo

beijos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

AGENDA

Próximo encontro: 10/06/2009
Tarefas:
Alimentar o blog com notas sobre leituras, reflexões, imagens.
Fotografias sobre a pesquisa (levar as fotos para o próximo encontro)
Entrevistas (levar material bruto das entrevistas para o próximo encontro)
Ler texto a ser recomendado pela orientadora para discussão no próximo encontro.

terça-feira, 26 de maio de 2009

dados livros e materias de apoio!!!!


Como em uma aventura de RPG sempre existem eventos aleatórios, nem tudo pode ser decidido de forma direta pelo narrador ou jogadores. Para representar a aleatoriedade das partidas da forma mais imparcial possível, no RPG existem regras para definir o sucesso ou fracasso de uma ação. Quando um jogador tenta fazer alguma coisa relativamente complexa, como lutar ou fazer acrobacias, um teste com dados deve ser feito para decidir o sucesso ou fracasso. Cada sistema possui as suas próprias regras, que definem que números no dado determinam um sucesso ou fracasso em cada jogada.

* Exemplo: "Um personagem esta preso em uma masmorra. O narrador então descreve ao jogador que nessa masmorra existe apenas uma única porta de madeira. O jogador então decide tentar arrombar essa porta, para fugir. O fato é que arrombar uma porta é um ato que exige força e habilidade, e por haver grande chance do jogador falhar ele deverá fazer uma jogada de dados para ver se consegue realizar o feito. Ele joga os dados, consegue um resultado satisfatório, e arromba a porta."

A maioria dos sistemas de regras de RPG usa dados para testar as habilidades dos personagens. Alguns, como GURPS e RPGQuest, usam dados comuns de seis faces. Outros como o Dungeons & Dragons usam dados diferenciados: além dos tradicionais dados de 6 lados, também são usados dados de 4 lados, 8 lados, 10 lados, 12 lados, 20 lados e 100 lados. Cada sistema tem suas próprias regras para determinar o que ocorre no jogo baseado no resultado dos dados. Por definição, quanto mais difícil a tarefa, menor será a chance do resultado dos dados serem satisfatórios. A maioria dos sistemas possuem regras específicas para um grande número de ações que um personagem poderia fazer, mas em última instância cabe sempre ao mestre decidir se a jogada é necessária ou não.

Quanto maior a dificuldade, menor é o número de resultados que levam ao sucesso de uma ação. Isso não depende apenas da dificuldade da tarefa, mas da habilidade do personagem. Digamos que por exemplo, o personagem em questão fosse muito forte. Nesse caso, ele teria mais chances de arrombar a porta. Por consequência, o número de resultados que representam o sucesso de sua ação é maior. Ou seja, as habilidades do personagem favorecem ele, dando uma maior chance de conseguir um bom resultado: As jogadas são definidas tanto pela habilidade do personagem como pela dificuldade da ação.

Além dos dados, uma sessão de RPG também pode requerer mais alguns materiais. O mais comum é uma cópia da ficha de personagem para cada jogador, aonde se anotam as informações do personagem e as mudanças ocorridas nele durante a sessão, e lápis e papel para anotações diversas do narrador e dos jogadores. As vezes, algumas miniaturas de monstros, personagens, cenários, etc, podem ser usadas para simplificar problemas comuns na hora de aplicar determinadas regras. Durante um combate, por exemplo, utilizam-se miniaturas para visualizar a posição de todos que irão participar da luta, assim, os jogadores podem escolher qual oponente irão atacar primeiro ou qual a melhor rota de fuga caso precisem fugir. De uma forma geral, apenas a ficha de personagem, dados, papel e lápis são necessários para jogar, além de um livro com as regras que possa ser consultado em caso de dúvidas durante a sessão.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

As dimensões da palavra

As dimensões da palavra.
Meu trabalho é tentar resumir um pouco do significado da palavra, o poder que ela exerce, as interpretações que ela pode sofrer, as consequências e as dimensões que surgir.
Como tudo isso pode envolver muitas coisas e assuntos, como educação, religião, política, influências, cultura, informações... Vou focar na consequência que uma simples palavra cria, ou seja, uma história, um mito, conto, mentira e seus desencadeamentos.
A palavra pode influênciar, pode levar e trazer emoções, como magoa, tristeza, desgosto, frustração, felicidade, alegria, conforto e até sensações físicas.
Uma simples interpretação erronea pode ocasionar diversas emoções, sentimentos.
E a imaginação pode ser fertil derivado da interpretação, levando a uma dimensão...
Os efeitos do que é passado, ensinado para nós, tem um propósito. E cabe a nós depois verificar suas razões, descobrirmos suas fontes, a veracidade, pois uma história pode nos mostrar varios caminhos diferentes.
Mas na verdade podemos achar o que quisermos, então o mesmo significado para mim, não é para o outro. Assim desencadeando a historia de cada um, partindo de um ponto inicial.

O exemplo de um simples objeto (espelho), uma simples palavra (liberdade), uma atitude (levantar no meio de um filme no cinema), um fato (saber da vida de um artista e o escandalo que ele causou), um olhar (olhar de alguem desconhecido), ou até o silêncio (dúvida, insegurança, consentimento, falta de domínio do assunto...) As insterpretações são diversas.
Os medos que sentimos por meras histórias é mais um exemplo.
Ou a ofensa que pode fazer a outra pessoa, ou uma piada de duplo sentido. Ou a famosa mentira.

A propagação e dimensão que palavras possam atingir, é minha pesquisa e trabalho.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Corpo como Suporte da Arte.


No livro : “ O corpo como suporte da arte” a autora Beatriz Ferreira Pires explicita dois grupos de pessoas que intervém em seus corpos para reafirmar uma ideia As que seguem o padrão capitalista de corpo perfeito, bem como formas bem definidas pela mídia, utilizando-se de recursos como as cirurgias plásticas, exercícios físicos e medicamentos para emagrecimento. Já o segundo grupo é aquele que pratica a intervenção artística no corpo. Tais quais: tatuagens e piercings. Esse último grupo o faz com duas intenções: para atender a um padrão da moda, muito seguido por jovens de gerações atuais ou por defenderem seus ideais de arte no seu próprio corpo.


Não sendo uma arte estática como as galerias de arte ou um filme numa sala de cinema, a arte sob o corpo é extremamente abrangente e plural.
O corpo abriga o espírito, a mente, a alma, os sentidos e a carne é só a sua casa, onde toda arte da humanidade abriga-se.


“ A relação de mão dupla entre corpo e cultura sempre existiu. As formas como ambos refletem e espelham um ao outro mudam conforme as normas e os interesses da sociedade à qual pertençam”

O corpo pode e tem sido visto como suporte artístico.
Durante milhares de anos sociedades inteiras demonstraram sua cultura através da pintura e o corpo tornou-se um suporte eterno dessas manifestações.
A idéia de suporte é muito mais profunda quando se estuda o conceito de suporte artístico, que é onde o artista deposita toda a sua inspiração. Quanto à tatuagem, o artista e o suporte são a mesma pessoa, apenas se utilizando de métodos diferentes.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Conceitos inicias sobre RPG


O Role-playing game (RPG, traduzido como "jogo de interpretação de Personagens") é um tipo de jogo em que os jogadores assumem os papeis de personagens e criam narrativas colaborativamente. O progresso de um jogo se dá de acordo com um sistema de regras predeterminado, dentro das quais os jogadores podem improvisar livremente. As escolhas dos jogadores determinam a direção que o jogo irá tomar.
Os RPGs são tipicamente mais colaborativos e sociais do que competitivos. Um jogo típico une os seus participantes em um único time que se aventura como um grupo. Um RPG raramente tem ganhadores ou perdedores. Isso o torna fundamentalmente diferente de outros jogos de tabuleiro, jogos de cartas, esportes, ou qualquer outro tipo de jogo. Como romances ou filmes, RPGs agradam porque eles alimentam a imaginação, sem no entanto limitar o comportamento do jogador a um enredo específico.
O RPG é um jogo pouco convencional quando comparamos aos jogos habituais. Em um teatro, os atores recebem seu guião (ou "script"), o conjunto de suas ações, gestos e falas, com tudo o que suas personagens devem saber e fazer. Você interpreta uma personagem de ficção, seguindo o enredo definido em um roteiro. Num jogo de estratégia, por outro lado, você está seguindo um conjunto de regras onde, para vencer, você precisa vencer desafios impostos por seus adversários - cada partida é única, já que é impossível prever seus movimentos durante o jogo. No RPG, esses dois universos se unem.
Como em um jogo de estratégia, há regras que o definem, e guiam aquilo que o seu personagem pode ou não fazer. A esse conjunto de regras chama-se sistema. Como no teatro, cada personagem tem uma história, e deve ser interpretado assim como fazem os atores. Diferente de um jogo de estratégia, você não luta contra um adversário específico, mas vive aventuras em um mundo imaginário. Diferente do teatro, você não segue um roteiro, mas age pelo seu personagem com liberdade de ação, limitado somente pelo conjunto de regras do sistema em questão.
Um grupo de RPG pode ter de duas até dez pessoas, as vezes mais. Não existe um número específico, embora a maioria dos grupos tenha uma média de 4 até 6 integrantes. No RPG, existem dois tipos básicos de jogadores muito bem definidos: O primeiro tipo é o jogador personagem, normalmente chamado apenas de "jogador", PC (Player Character) ou PJ (Personagem do jogador). Esse jogador é quem cria um personagem fictício, seguindo as regras do sistema escolhido por seu grupo, e controlará esse mesmo personagem pelas aventuras do jogo. (Em alguns jogos de RPG, jogadores podem controlar mais de um personagem simultaneamente, embora seja incomum.)
O segundo tipo de jogador é o narrador, mestre ou GM (Game Master). Será ele quem criará a história e julgará as ações de todos os personagens do jogo. O narrador normalmente não possui um personagem próprio, mas controla todos os personagens não-jogadores da aventura - que seriam os coadjuvantes da peça de teatro. Enquanto o jogador tem uma atuação assemelhada àquela de um ator de teatro, o narrador seria o diretor e roteirista, aquele que define o cenário, figurantes, ambiente e tudo mais. Por isso mesmo, o narrador é aquele que deve conhecer as regras mais profundamente, e deve ser o mais experiente do grupo, normalmente seguindo um sistema de regras pré-determinado que o ajudará com os eventuais problemas e dúvidas que venham a surgir. Apesar do narrador seguir as regras de um sistema, ele pode quebrá-las, ignorá-las ou mudá-las em prol de uma fluidez no andamento da partida, baseando-se para isso no seu bom senso. Conhecer o máximo possível sobre o sistema facilita esse processo e evita arbitrariedades.
Cada sessão de RPG pode ser chamada de uma aventura. Uma sucessão de aventuras onde se usam os mesmos personagens mantendo a continuidade dos eventos torna-se uma "campanha". Cada jogador cria o seu personagem baseado no mundo e em suas regras pré-estabelecidas, que o narrador/mestre determinou, e viverá nele as suas aventuras. Ao término de cada aventura, o personagem recebe pontos de "experiência" (XPs), que representam o seu aprendizado. Estes pontos podem tornar o personagem mais forte, dando-lhe mais vantagens e habilidades. É por esse motivo que os mesmos personagens costumam ser usados em campanhas - uma vez que a progressão do personagem é evidente, diferente de várias aventuras isoladas em que cada personagem precisa ser feito do zero.
Existem muitos tipos diferentes de RPGs, e cada um possui as suas próprias regras. De forma geral, quando um jogador decide fazer alguma coisa, o narrador decide e narra para ele o resultado. Quando é uma ação complicada e/ou com grande chance de erro (como pular grande distância ou fazer uma acrobacia), o narrador pode exigir um teste, que é feito com uma jogada de dados. Estes representam o fator aleatório existente, a chance do personagem conseguir ou não realizar a ação pretendida. Cada sistema possui suas próprias regras para definir o sucesso ou falha de cada ação, calculando a probabilidade do resultado ser ou não favorável.

Foto foi pega na internet.esse grupo de jogadores são jogadores Paulitas !!!!!!!

Uma conversa e uma viagem

Quem nunca se viu numa conversa dentro do ônibus ou de um coletivo qualquer na cidade do Rio de Janeiro?
Entre toda essa cituação, resolvi fazer uma pesquisa sobre esse assunto, conversas dentro dos coletivos da cidade Maravilhosa, mas com o foco na Cidade de Nova Iguaçu . Seja no ônibus, trem ou metrô, sempre tem alguém que puxa um assunto com a pessoa ao lado, com desculpas variadas, ou é o tempo que está chuvoso ou não, algo q o fez ficar perplexo no momento, descaso dos profissionais do trânsito, enfim "ns" motivos fazem surgir um assunto entre estranhos dentro dos meios de transportes, e de algo tão banal já estão trocando assuntos particulares, mostrando fotos de parentes, e depois dali nunca mais irão se ver, porém cada um levou um pouco da vida do outro consigo, que poderão ou não, utilizar as experiências vividas pelo outro na sua própria vida.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Agenda

Próximo encontro: dia 27/05/09 às 14:00h. Escola de Comunicação/UFRJ, sala 106 (ao lado da biblioteca da ECO).
Tarefas:
- Levar 1 referência literária e 1 referência audiovisual para discussão.